Tangerina

 Hoje o sol brilhou forte sobre um céu azul profundo de quase inverno.
 Pensei num almoço rápido e leve, que misturasse várias estações, com muita cor.

 Rúcula, queijo feta, tomate cereja, nozes, azeitonas pretas às rodelas, croutons de azeite e alho.
 Sal marinho e pimenta moída.
 Cinco minutos para ganhar cinquenta, para admirar o meu Douro.

 Bons apetites!

A poesia dos dias, recitada no céu de sexta-feira.
Será de sol? Será de chuva?
Que seja de amor.

Bom final de semana a todos...

Cozinhar é um momento de solidão que se transforma numa grande partilha.
Nessa sexta o céu esteve lindo, o sol brilhou e choveu.
Queria fazer algo quente, que me permitisse comer no sofá, debaixo de uma manta quentinha.
Lembrei-me dessa receita, do calor do gengibre, da leveza da quinoa, servida  in a  bowl.

Ingredientes:
Quinoa
Peito de frango
1/2 raíz de gengibre
3 colheres de sopa de molho de soja (biológico de preferência)
2 colheres de sopa de vinagre de arroz (facilmente encontrado em supermercados, na secção de produtos asiáticos)
1 colher de sopa de mel
2 dentes de alho
Sementes de sésamo
1/2 limão
Sal (flor de sal ou marinho)
Pimenta a gosto.
1 colher de sopa de amido de milho
Cebolinho a gosto

Quinoa:
Lavar bem e refogar com  1 dente de alho e azeite.
Cobrir com água e deixar cozinhar.
O ponto perfeito da quinoa é quando os grãos ficam transparentes.

Frango Oriental:
Cortar o peito de frango em cubinhos e levar à Wok com sal, pimenta e sumo de meio limão. Assim que o frango estiver pré-cozido acrescentar todos os ingredientes e mexer bem. Por último acrescentar o amido de milho, para que o molho fique mais consistente.

Em seguida é só servir a quinoa, o frango e temperar com sementes de sésamo e cebolinho.
Acrescentei amêndoas laminadas e bróculos para mais energia e sabor :)

Bom apetite!

Ontem o jantar foi assim. Uma fatia de pão Saloio, duas fatias de presunto, espargos, queijo Brie, romã e um ovo escalfado.
Tão simples e bom, com batatas fritas em rodelas ou salada de rúcula e azeite.

O importante é arriscar e misturar, a criatividade é a inteligência se divertindo :)

Bons apetites!

                                                                   



























Há 25 anos, na cave do Pinguim Café, a poesia esconde-se clandestina para quem quiser encontrá-la.
As noites de segunda-feira, iniciadas por Joaquim Castro Caldas, hoje são continuadas por Rui Spranger e todos os que quiserem ler ou ser um breve poema.
Para além dos vários livros disponíveis, a noite ainda conta com a presença de um músico para intercalar a poesia em notas.
Pelas noites rendadas de fumo do Pinguim passa todo tipo de pessoas e todas são bem-vindas, todos pertencem ao ser e estar ali, naquela noite todos são próximos mesmo que distantes, e os que calam falam mais alto ao coração, como num uníssono de silêncio e luz.

Nessa segunda esteve presente o escritor Álvaro Magalhães e leu-se muito Manuel António Pina.

E foi tão bom...

             

                                                         Anka Zhuravleva é o nome dessa artista ussa, apaixonada pelo Porto.
O onírico, o surreal, um universo próprio que nos transporta para tudo aquilo o que é expressamente belo, bonito, delicado; nossos olhos emprestados à sensibilidade dela.

Para conhecer mais:
http://anka-zhuravleva.com/

E no Facebook aqui , para ser vista com a soundtrack composta por Sasha Zhuravleva para cada sessão.

Uma festa para os sentidos.

*Na última foto eu e meu Arygato :)

 




















  Só a palavra tem o dom de fugir para qualquer lugar. Para dentro ou para fora, em todos os meios possíveis e até mesmo do impossível. Mesmo muda nunca cala, mata e morre, cospe e engole.

O que eu não daria para fugir com esses pezinhos cor-de-rosa mundo afora...

Bom final de semana.

                                                                                Pé na estrada de outono.
Mudam as estações e em toda e cada o Palácio de Cristal continua a ser o lugar preferido no Porto.
Se antes já era lindo, toda a beleza ganhou um novo significado quando ela se juntou à paisagem.
Antes eram os pavões que faziam a festa. Agora é o parque infantil e a biblioteca, com brinquedos, jogos, histórias, meninos e muitos livros.
Piquenicar no outono é fresco e ensolarado.
Faz bem à alma.

Há sabores que na simplicidade da lembrança tornam-se uma memória doce de infância.
O cheiro do bolo pela casa, os meus olhinhos que cresciam ao ver o bolo crescer, através do vidro do forno.
Hoje é pra ela que misturo sabores e invento memórias.
De mãe para filha, para filha, para mãe.

Massa:
3 cenouras picadas
3 ovos
1 xícara de óleo (amendoim, soja ou girassol)
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de açúcar mascavo
1 colher de sopa de fermento

Cobertura:
1/2 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de chocolate negro em pó (uso Pantagruel)

Misture os ingredientes no liquidificar e vá acrescentando a farinha aos poucos.
Unte a fôrma e leve a assar.
Para a cobertura basta misturar os ingredientes e levar ao lume até engrossar.
Uma boa opção de cobertura é também um ganache, chocolate negro derretido misturado com natas.

Alcácer do Sal e suas texturas. Seu calor, suas cores e versinhos espalhados pelas ruas. Para o coração e os sentidos...